quinta-feira, 17 de julho de 2008

Quem canta de graça...

Encontrei-me no outro dia, para tomar um chá, com o Sr. Jorge Nuno Pinto da Costa.
Foi um encontro onde se falou basicamente de... filosofia.
A dada altura, Jorge Nuno, explica um ponto de vista interessante. Esse ponto de vista baseia-se numa frase popular que diz “Quem canta de graça é o galo”. Obviamente que, quando o caro leitor exerce uma profissão espera ser recompensado, normalmente monetariamente. O galo, como qualquer outro não é excepção. O galo só canta todas as manhas porque lhe dão duas coisas de que necessita. Comida e... galinhas pois claro.
Ao que parece isso não conta como pagamento na cultura portuguesa. Jorge Nuno, inteligente e oportunista como é, denote-se que não estou a denegrir as qualidades do indivíduo em questão, aproveitou esse método de pensar típico do português.
Ele a dada altura mostrou a sua indignação por ser acusado de corrupção. A única coisa que ele ofereceu foi jantares e raparigas saudáveis aos “corruptíveis”, se lhes podermos chamar assim. Ou seja, deu comida e galinhas, logo ,segundo o ponto de vista português, não houve qualquer pagamento (tal como o facto de o galo cantar de graça).
Assim se prova, tal como a UEFA se apercebeu, que não houve qualquer corrupção ou tentativa de tal.
PINTO DA COSTA É INOCENTE
O Major Valentim Loureiro também já está a usar os mesmos argumentos e ainda acrescentou que não só oferece comida e galinhas como oferece outra coisa que um galo que se preze também precisa para cantar, um poleiro (basta ver quem ocupa certos cargos em certas instituições desportivas do país)